Os fundos de investimento reúnem o capital de vários investidores para aplicar numa carteira diversificada de ativos, como ações, obrigações ou outros produtos financeiros. São geridos por profissionais especializados que tomam decisões por si e, em Portugal, são supervisionados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Existem diferentes tipos de fundos de investimento – mobiliários e imobiliários –, cuja diferença está no tipo de ativos em que investem. Os fundos mobiliários apostam essencialmente em ações, obrigações ou outros valores mobiliários, enquanto os fundos imobiliários investem, tal como o nome indica, em imóveis. Mas, além desta distinção, os fundos de investimento podem ainda ser abertos (os investidores podem subscrever e resgatar unidades de participação em qualquer altura), fechados (a subscrição tem um período fixo e o resgate só pode ser executado na sua data de liquidação), ou mistos (fundos especiais de investimento). Outra categoria distinta são os fundos ligados a contratos de seguros do ramo vida, habitualmente denominados unit linked, que representam ativos do segurador, e cuja rentabilidade depende do seu desempenho.

Além da diversificação de ativos, que permite reduzir o risco de investimento, e da gestão profissional associada a este tipo de aplicações financeiras, os fundos de investimento têm igualmente vantagens fiscais. Ao contrário do que acontece noutras aplicações financeiras, nestes ativos apenas paga impostos sobre os ganhos quando resgata o fundo.

Mas atenção, também existem desvantagens. Os fundos têm custos, como comissões de gestão, e por vezes taxas de desempenho, que podem reduzir os retornos líquidos. Além disso, terá menos controlo direto sobre as escolhas específicas dos investimentos, e estará sempre a confiar nos profissionais.

Em resumo, os fundos oferecem diversificação e gestão profissional, mas envolvem custos e menos controlo direto. Avalie bem se correspondem aos seus objetivos financeiros antes de decidir.