Em meados de 2024, existiam 3.626 ETF nos mercados da União Europeia, que totalizavam €1,5 triliões em valor de negociação. Números que demonstram o crescente interesse dos investidores por este tipo de ativos, que, sem grande dificuldade, permitem diversificar a carteira de investimentos. Entre as vantagens estão a facilidade de acesso – através de bancos ou de corretoras –, a flexibilidade de compra e de venda e os custos com a gestão, que são menores do que noutro tipo de produtos financeiros.

Mas o que são Exchange Traded Funds (ETF)? Tal como outros fundos de investimento, possuem uma carteira diversificada de ativos, porém, ao contrário destes, são negociados em bolsa, à semelhança das ações. Cada ETF é projetado para acompanhar o desempenho de um índice, setor, commodity ou outro ativo específico. Ou seja, ao adquirir parcelas de um ETF, estará a comprar uma fração de um portefólio diversificado que reflete o ativo ou índice subjacente.

Por exemplo, o ETF que acompanha o índice S&P 500 investirá em todas as empresas que compõem esse índice, permitindo que o investidor tenha exposição a um grande número de organizações com uma única transação. Isto permite a compra e venda ao longo do dia a preços de mercado, uma liquidez rápida em caso de necessidade, e o acesso a mercados globais, uma vez que pode investir em ETF negociados em qualquer parte do mundo.

Esta combinação torna os ETF uma forma eficiente de diversificar investimentos, com baixos custos de gestão em comparação com outros fundos. É importante, no entanto, ter em conta os custos de negociação e de manutenção ao avaliar o custo-benefício dos ETF para a sua carteira. No geral, os ETF oferecem flexibilidade, diversificação e baixos custos, mas é importante analisar se eles se ajustam à sua estratégia de investimento.