Ter uma visão clara das receitas e despesas em casa, para identificar onde é possível eliminar gastos desnecessários, é o primeiro passo para um maior controlo financeiro e para garantir que as finanças familiares estão mais equilibradas.
Contudo, para o fazer de forma eficaz, é essencial que este orçamento seja planeado e ajustado às necessidades do dia-a-dia. Depois de dar o primeiro passo, e de conseguir aumentar o rendimento disponível e, logo, a poupança, chegou a altura de investir para rentabilizar o dinheiro.
Mas vamos por partes. Seja em papel, numa folha de Excel, ou utilizando uma das muitas apps que ajudam a gerir o orçamento familiar, a fórmula para criar esta ferramenta de gestão é semelhante. De um lado, deverá registar todas as receitas mensais (salário, pensões, abonos, rendimentos de aplicações, etc.) e, do outro, tudo o que são gastos fixos (renda e contas da casa – água, luz, telefone e alimentação –, mensalidades de créditos habitação, automóvel, pessoal, impostos, escolas, etc.).
Deve igualmente registar os gastos variáveis como, por exemplo, as despesas com material escolar no início do ano letivo, os seguros anuais da casa ou do carro, lazer, vestuário, entre outras.
Feitas as contas, o ideal será ganhar mais do que gasta, mas, infelizmente, em grande parte dos lares, a situação mais habitual é a inversa, e por isso é que esta prática é essencial para viver com maior tranquilidade.